Minha opinião é que a lei é boa e perfeitamente aceitável. E por que? Ora, tudo que é a favor da saúde é uma boa. Uma pessoa tem todo direito de fumar, não recrimino isso e nem julgo. Mas outras pessoas não devem ser afetadas pelo “mal” que uma pessoa resolve SI fazer. A lei proíbe que a pessoa fume em lugares públicos e que tenham aglomeração de gente para evitar que a fumaça dos cigarros dos fumantes “ativos” (que fumam) seja respirada pelos “passivos” (que não fumam, mas inalam a fumaça) e que só possa fumar em sua casa ou em lugares abertos (com ventilação natural). Então ficamos diante de dois direitos fundamentais que a nossa constituição federal prevê, quais sejam, a saúde e a liberdade. Como a saúde é um bem coletivo e que a liberdade nesse caso influi na saúde de muitos em prol do “conforto” na liberdade de uns poucos, portanto, a saúde, a meu ver, nesse caso, vence o preceito da liberdade.Pondero que dificilmente quando saio, vejo fumante (desculpe o termo, mas é só para fins de entendermos e não de julgamentos) exercendo seus desejos/hábito em detrimento dos outros. Pelo contrário, sempre vejo muito bom senso por parte destes, que se retiram para algum lugar mais isolado a fim de não incomodar. Mas sempre que tentam educadamente desviar o foco da fumaça do cigarro para outro lado, não conseguem porque atingem a outros involuntariamente. Portanto, a lei é boa e vai tornar o ambiente dos barzinhos e a vida de muitos garçons e garçonetes bem mais saudável e mais longa. A máxima é “Agora não posso fumar onde quiser? Cadê a liberdade?” e a resposta “Pode, desde que não prejudique outras pessoas!” - no caso até involuntariamente – entendendo que o nosso direito termina onde começa o do nosso próximo.
Naquele que ama,
Joh
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