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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O que a Gretchen e o Faustão tem em comum?



Som do dia: Black or White! Michael Jackson!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009



Black Or White
Michael Jackson
Composição: Michael Jackson
-
I took my baby
On a Saturday bang
Boy is that girl with you
Yes we're one and the same
-
Now I believe in miracles
And a miracle
Has happened tonight
-
But, if
You're thinkin'
About my baby
It don't matter if you're
Black or white
-
They print my message
In the Saturday sun
I had to tell them
I ain't second to none
-
And I told about equality
An it's true
Either you're wrong
Or you're right
-
But, if
You're thinkin'
About my baby
It don't matter if you're
Black or white
-
I am tired of this devil
I am tired of this stuff
I am tired of this business
Sew when the
Going gets rough
I ain't scared of
Your brother
I ain't scared of no sheets
I ain't scare of nobody
Girl when the
Goin' gets mean
-
(L. T. B. Rap performance)
Protection
For gangs, clubs
And nations
Causing grief in
Human relations
It's a turf war
On a global scale
I'd rather hear both sides
Of the tale
See, it's not about races
Just places
Faces
Where your blood
Comes from
Is where your space is
I've seen the bright
Get duller
I'm not going to spend
My life being a color
-
(Michael)
Don't tell me you agree with me
When I saw you kicking dirt in my eye
-
But, if
You're thinkin' about my baby
It don't matter if you're black or white
-
I said if
You're thinkin' of
Being my baby
It don't matter if you're black or white
-
I said if
You're thinkin' of
Being my brother
It don't matter if you're
Black or white
-
Ooh, ooh
Yea, yea, yea now
Ooh, ooh
Yea, yea, yea now
-
It's black, it's white
It's tough for you
To get by
It's black , it's white, whoo
-
It's black, it's white
It's tough for you
To get by
It's black , it's white, whoo

Texto de Rubem Alves: Saúde Mental!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009



Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei.
Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico. Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se. Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakoviski suicidou-se.
Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos. Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as ideias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; Nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, basta fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou.
Pensar é uma coisa muito perigosa... Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso.Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvir falar de político que tivesse depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas.
Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos. Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente "equipamento duro", e a outra denomina-se software, "equipamento macio". Hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades "espirituais" - símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes. Nós também temos um hardware e um software.
O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importante é a linguagem. Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco, há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam.
Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos e, somente símbolos podem entrar dentro dele. Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado. Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção!
Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio: a música que saia de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou... Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, "saúde mental" até o fim dos seus dias.
Opte por um software modesto. Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música... Brahms, Mahler, Wagner, Bach são especialmente contra-indicados. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Tranquilize-se, há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago?
Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato.
Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará
para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram...

*Rubem Alves é psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro.

Som de hoje: John Legend!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009



Música: Everybody Knows
-
It gets harder every day,
but I can't seem to shake the pain
I'm trying to find the words to say, please say
It's written all over my face, I can't
Function the same when you're not here
I'm calling your name and no one's there
And I hope one day you'll see nobody has it easy,
I still can't believe you found somebody new
But I wish you the best, I guess.
-
'Cause everybody knows, that nobody really knows
How to make it work, or how to ease the hurt
We've heard it all before, that everybody knows
How to make it right,
I wish we gave it one more try
One more try
One more try
'Cause everybody knows,
but nobody really knows
-
I don't care what the people say
They brought it all in anyway
Baby don't fill up your head
with he-said, she-said
It seems like you just don't know
The radio's on, you tuning me out,
I'm trying to speak, you're turning me down
And I hope one day
you'll see nobody has it easy,
I still can't believe you found somebody new
But I wish you the best, I guess.
-
'Cause everybody knows, that nobody really knows
How to make it work, or how to ease the hurt
We've heard it all before, that everybody knows
How to make it right,
I wish we gave it one more try
One more try
One more try
One more try
Cause everybody knows,
but nobody really knows
-
Oh I wish you'd understand
Oh, just an ordinary man
Listen we'd have known
Everybody knows,
but nobody really knows
And I know one day you'll see,
nobody has it easy
I still can't believe
you found somebody new
I wish you the best,
I guess.
-
'Cause everybody knows,
that nobody really knows
How to make it work,
or how to ease the hurt
We've heard it all before,
that everybody knows
How to make it right,
I wish we gave it
one more try
One more try
One more try
One more try
'Cause everybody knows,
but nobody really knows

Um mês praticamente....

Sem postagens! Essa foi a loucura e correria de outubro! rsrs... Mas se Deus assim permitir, voltarei em breve a postar com frequência! Semana de prova e outras coisas mais me fizeram ficar esse tempo todo sem poder escrever, mas não deixei um minuto de pensar e ter idéias novas para aplicar aqui! =D...

Obrigado por tudo Jesus! =D

Intimidade e relacionamento com Deus. Como se mede?


Não se mede. Não se compara. Não nada. E por que? Ora, cada pessoa é uma e se “conecta” com Deus da sua forma. Jesus disse que conheceríamos a árvore pelos frutos. Pois bem. Mas isso nada tem a ver com a intensidade da relação com Deus. Os frutos da árvore a que Jesus fez menção, diziam respeito aos do Espírito, nos quais o principal é o amor, pois, através dele os outros passam a ser naturais. De nada me valerá se não tiver o amor, já dizia Paulo, e assim se faz nesse caso e na vida. Ou seja, os frutos serão vistos na prática do amor para com o próximo e também nas situações cotidianas. Mas o que isso significa? Explico. Se tiver amor e graça em abundância, tem-se melhor conhecimento do que é Deus, haja vista que só Deus dá. Se não tem, nada mais é que fantasia religiosa.
Não é porque uma pessoa lê a bíblia incessantemente (como faziam os escribas, tão criticados por Jesus) ou porque se ora muito (como faziam os fariseus também) que está consumado o total e irrepreensível relacionamento com Deus. Relacionar-se com Deus é muito mais que isso. Deus é música, é paz, é amor, é entender que tudo que se vive aqui nessa terra é passageiro e tantas outras coisas, mas, especialmente, é graça.
A palavra fundamental é a graça. E por que? Porque nela (a graça de Deus) temos a certeza de que não somos mais condenados e, portanto, somos livres e, assim sendo, nenhuma obrigação que não seja motivada pelo nosso amor a Deus passa a valer. Qualquer leitura bíblica, qualquer oração, qualquer movimentação que não esteja embasada no amor e na graça, de fato, não vale coisa alguma. Talvez valha para os religiosos pensarem: “Olha, fulano, ora e lê a bíblia muito, hein? Cheio de Deus!” e o tal “fulano” se vanglorie de seu relacionamento com Deus, que está muito longe do ideal (amor e graça), dizendo: “Olhe, faça como eu, leia a bíblia todos os dias e ore sem cessar que você será tão abençoado quanto eu!”. Ora, ler a bíblia todos os dias e orar incessantemente, é ruim? Claro que não! É ruim quando se torna condição “sine qua non” do relacionamento, passando a ser obrigatório que para que se tenha um “nível” aceitável, do ponto de vista religioso, se tenha tantas horas de bíblia e outras tantas de oração!
E por que este fulano está tão longe do ideal? Porque a busca dele era por esse comentário do religioso, era pra que o pastor o visse, o líder o visse, ou seja, Deus não esteve em seus planos. Quando Deus passa a não estar em nossos planos, mesmo que inconscientemente, entramos perigosamente no mundo da superficialidade e da religião. No qual o próximo passo é a comparação. Seja para o lado bom ou lado mal de alguma pessoa, a comparação é um dos passos para se entrar nesse mundo obscuro. Se por um lado sentimo-nos inferiores e portanto fracos e incompetentes na busca pelo ideal estereotipado, por outro nos sentimos superiores e capazes de julgar quem quer que seja e porque tal pessoa não tem o “nível” de relacionamento (que na verdade é a religiosidade) que o cidadão-modelo-falso de “espiritualidade” tem.
Então como faço para ter um relacionamento íntimo com Deus? Ame e seja você mesmo! O resto decorre dessas coisas! Não compare o seu com os outros! Cada um é único ser e, portanto, cada um tem diferentes jeitos de se relacionar com Deus! Não queira padronizar ou dizer qual é o jeito certo, porque isso é mera fantasia-doença criada pelos religiosos para se sustentar na posição de superioridade. Não se engane. Deus está muito mais interessado no que você é e no quanto você ama, do que em quantas vezes você já leu a bíblia ou quantas vezes por dia você ora, ou ainda quantas vezes você vai ao templo/igreja por semana!
Ele quer você e não o que você faz! E isso faz toda a diferença! Mas só entende isso quem, de fato entendeu o que a graça é e como ela funciona. Tudo já foi feito por você.

Naquele que ama, e que não nos compara, pois todos somos filhos,

Joh